Pregador é condenado por exibir versículo do Salmo 139 próximo a clínica de aborto
O pregador cristão Stephen Green foi condenado por exibir um versículo bíblico na chamada “zona de proteção”, loc...
O pregador cristão Stephen Green foi condenado por exibir um versículo bíblico na chamada “zona de proteção”, locais próximos a clínicas de aborto.
O caso, que ocorreu em fevereiro de 2023, em frente às instalações da Marie Stopes em Ealing, no oeste de Londres, resultou na condenação de Green.
Diretor Nacional do ministério Christian Voice, Green exibiu um versículo da Bíblia em uma placa enquanto estava do lado de fora da clínica, localizada dentro da Mattock Lane Public Spaces Protection Zone.
Após ser condenado pelo Tribunal de Magistrados de Uxbridge em fevereiro, Green recorreu da decisão.
A escolha de versículo por Green foi considerada crítica pelo Tribunal da Coroa. O texto de Salmo 139:13 diz: "Pois tu formaste os meus rins; tu me teceste no ventre de minha mãe".
'Ataque maciço à liberdade'
O Tribunal da Coroa de Isleworth, presidido por Sua Excelência o Juiz Hammerton e acompanhado por dois magistrados, citou a referência do versículo ao "desenvolvimento do feto" como evidência no caso.
Green argumentou que a proibição de palavras específicas imposta pelo Conselho de Ealing censura efetivamente mais de 1.000 versículos da Bíblia King James, uma medida que ele considera "um ataque maciço à liberdade religiosa e à liberdade de expressão".
Após a decisão, Green declarou: “Embora o Conselho de Ealing argumente que eu estava protestando contra o aborto, eu sempre afirmei que estava protestando contra a própria zona de proteção, em particular porque a lista de palavras proibidas de Ealing (como mãe, alma, inferno, bebê, assassinato) proíbe a exibição ou articulação de mais de 1.000 versículos da Bíblia King James, aquela na qual Sua Majestade fez suas promessas durante a coroação em maio de 2023.”
Stephen agora está sob liberdade condicional, com a determinação dos custos legais de Ealing ainda pendente.
Ele pretende recorrer da decisão alegando que, "se alguém não se levantar contra leis autoritárias, aqueles que estão no poder tomarão cada vez mais as nossas liberdades dadas por Deus."